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Archive for the ‘Things’ Category

Wind along the coast.

O garoto da cadeira ao lado. Aos poucos se tornou mais que o garoto da cadeira ao lado. As coisas foram evoluindo de uma maneira inexplicavel. Tudo evoluiu de uma forma muito estranha por assim dizer, era tudo a base de conquista e conquista e no final das contas tudo havia sido conquistado, os dois corações os dois terrenos, ambos sorriam de verdade, mas acurralados e presos em algo que estavam com medo de sair.
Seria melhor tomar novos rumos novas decisões. Ele não tinha certeza, dizia não ter coragem. Ela não queria quer algo tão bonito que havia conhecido, a paixão, na conquista dele ela havia se apaixonado perdidamente por ele. Será que após a conquista isso tudo havia perdido o sentido pra ele? Quem seria este garoto Saint-Gobain, quem seria essa pessoa tão misteriosa que por tras de todo aquele tamanho de todo aquele charme e toda aquela conquista só queria ser feliz.
Ela não sabia o que o faria feliz mais, ele se sentia preso a ela, e não era isso que ela queria. Não tinha sentido ela ser feliz se ele não estava mais sorrindo, se ele não estava mais feliz. Realmente faziam um belo casal. E o vento levou?
Nada como mistérios no ar. Ela havia compreendido o que precisava. Ela precisava parar de se preocupar, de apressar e curtir simplesmente curtir. Independente do que estaria por vir, ela queria que o momento fosse bom. O que passou e foi ruim, simplesmente passou. Acabou. O que é importante é o agora é o momento. E no momento ela estava feliz. Ela estava bem. Ela queria que ele também estivesse. Tentava de todas as maneiras fazê-lo acreditar que não importava se ele iria ou não tomar uma decisão ruim. Se tinha que tomar esta decisão que tomasse logo. O que importava era que ela queria ser feliz. Ela só queria ser feliz, tanto quanto ele. E eles sorriram um pro outro porque eles simplesmente eram felizes. E tudo aquilo junto fez os dois felizes, em grandes e memoráveis momentos.
Quando cometeram loucuras juntos, quando precisaram um do outro, mostrava respeito, mostravam carinho, faltava DIVERSÃO.
Ele não sabia mais o que ele queria, isso confundia ela. Estavam com os pés no chão. Era uma paixão avassaladora. Ela sentia um desejo imenso por ele. Pelas loucuras que cometiam juntos. Eles precisavam mais disso. Mais loucuras. Ela tinha coisas em mente. Mas não sabia se era bom usá-las, nem sempre é bom parecer armada. Mas as vezes é bom demonstrar se esta ou não tudo bem. Ela sentia ele cada vez mais longe. E não entendia o porque ele nao se afastava de vez então. O que o prendia a ela?  Tua tristeza era tão exata, mas o dia é tão bonito. Já que você não está aqui, o que posso fazer é cuidar de mim quero ser feliz ao menos lembra que o plano era ficarmos bem? Ela ouvia a música que ecoava em sua cabeça. E pensava, o que pode acontecer amanhã? Há tempos os jovens adoecem. E só o acaso estende os braços a quem procura abrigo e proteção. Eles haviam estendido os braços um pro outro. A vida estava bem.
Ela refletia sobre sua vida, tudo que faltava ele havia preenchido, um pequeno buraco de felicidade, de amor, de carinho. Ele preencheu o que ela precisava. Ela precisava ser feliz. Ele a fazia feliz. De uma forma desconhecida até então. Cada sorriso que ele arrancava dela. Era uma prova de que ele era indicado a ela. E ela era indicada a ele? Surgiam duvidas. Ela não tinha definitivamente talentos para relacionamentos. O que seriam 4 meses? Pouco tempo correto?!
Eu só queria estar alí, sempre ao lado dele. E o que faria ela neste momento. Ela sorriu respirou fundo, e disse em alto e bom som: “Eu vou ser feliz. Não importa o que aconteça.”
A primeira vez sempre a ultima chance… Vamos lá tudo bem eu só quero me divertir, esquecer esta noite ter um lugar legal pra ir.

 

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Sentimentos, o que são sentimentos? Eles entram e saem das pessoas de uma maneira desesperadoramente rápida, e as vezes até frustrante. Da mesma forma que o misterioso entrou em sua cabeça e palpitou seu coração em um dia, ele sumiu como poeira de beira de estrada em outro. O vento levou tudo embora. Ela estava vazia como sempre estivera. O espaço ainda estava vago para o cara perfeito. E ela ainda estava esperando.

Ela ainda tinha seu desejo de ser encontrada e desejada, vai ver o cara certo ainda estava para aparecer, alguém que fosse deseja-la como ela imaginou um dia, como ela queria. Mas, esse alguém seria a pessoa certa para ela, e finalmente o par perfeito, o final feliz. Essa foi a parte boa de nunca ter passado de apenas desejo, o que começou em março acabou com as águas de março. O que tem que ser será. No fim, tudo dá certo. Se não deu certo ainda é porque não chegou ao fim.
Ela queria mudança. Mudou seu horário de expediente do serviço, seria menos árdua sua rotina, iria ter mais tempo para pensar na vida. Resolveu se dedicar de verdade a algo. Queria evoluir. O inverno estava chegando. Mundanças. Seria seu novo começo. Uma nova felicidade. Ela sabia disso. Sexto sentido feminino? Talvez. Atraía aquilo que desejava, e o que ela mais desejava? A felicidade plena.
Várias noites sozinha ao retornar para sua casa depois do serviço pensava vagamente em sua vida, seu rumo. Uma dessas noites frias de outono, ouvindo somente música em seu carro e seu pensamento, olhou para o céu e viu uma estrela, uma só. Lembrou da praia. Lembrou de seu pedido. “Mais que encontrada – Queria ser enxergada!”. Será que alguém a veria de alguma forma diferente?! Nova Era estava por vir. Ela estava feliz.
Em mais um dia de trabalho, chegou contente a sua mesa; cumprimentou seus companheiros de batalha. Ainda não tivera tempo para conhecer todo o Turno da Noite (essa palavra a fazia lembrar dos livros de vampiros que lia do André Vianco, A Saga do Turno da Noite – cômico, mas realmente ele fazia parte de sua rotina, de sua vida; só faltava ela ser uma vampira – quem sabe.) Foi quando a líder da operação ao lado a fez trocar breves palavras com um garoto, um Garoto Saint-Gobain. Apenas um vizinho de operação. Seria mesmo só um vizinho? O garoto era diferente de todos que ela normalmente se interessava, e principalmente, ele aparentava ser diferente de todos que já haviam se interessado por ela. Ele a olhava diferente. A deixava tímida de certa forma. Ele não a olhava no corpo. A olhava nos olhos.
Ele puxou papo alguns dias, alguns xavecos furados, outros bem interessantes. Ele parecia ser o cara que ela havia desejado para estrela cadente, o cara que a enxergaria. Pois era dessa forma que ele a descrevia em suas mensagens em seus olhares. Era algo muito profundo. Diferente. Ela corava. Ele queria uma chance, a chance de desvendar a garota, complicada e perfeitinha.
Será que ele conseguiria? Daria ela uma chance? Essa história não acabaria ali, os sorrisos trocados entre os dois tinha uma grande diferença, algo novo e concreto. Eram reais. Ambos sorriam de verdade.

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The Stars.

The long beach, o que fazer em uma praia sozinha em uma noite fresca. Ela calçou seus chinelos, e caminhou lentamente em direção a praia enquanto observava o moviemnto na rua. Praia nada movimentada, somente moradores, era assim que ela gostava.

Parou em um barzinho, comprou uma bebida fermentada, uma lata de cerveja. Isso fazia ela lembrar ele, alias, o que não a fazia lembrar dele? O que ele fez com ela, o que ele fez com os sentimentos dela.
As horas passavam e a cada instante a escuridão tomava conta do lugar, não se enxergavamais o horizonte e sim as Estrelas. O que será que ele estava fazendo neste momento? Onde será que ele estava? Ela pensava nele, muito. E ele? Era tudo que ela tinha em mente. Ela queria contar tudo a ele. Mas como contar algo que nem ela mesmo sabia o que era. Ela sentia algo por ele, mas o quê? Carinho ou desejo? Ninguém a conseguia fazer esquecer DELE.
As estrelas brilhavam muito durante uma noite fria de outono, as águas subiam e desciam com o quebrar das ondas. Ela piscou para o céu, uma estrela cadente passou. Ela fez seu pedido. Queria ser encontrada. Mais que isso, queria ser enxergada. Como as estrelas.

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The moment.

Quando tudo parecia esclarecido para ela, novamente o misterioso garoto sumia em suas entrelhinhas e coisas inusitadas de sua vida. Ele agora, domínava sua mente. Ela não entendia e não podia acreditar no que estava acontecendo. Ela estava entre o anjo e o demônio. Um dizendo vai, o outro dizendo não. Sua fé a fazia acreditar que estas coisas que ela sentia eram para serem sentidas; e em outros casos todas as vezes que nada passava de uma conversa telefônica ou uma virtual ela desistia. Quando seu coração acalmava, ele aparecia. Porque? Isso de alguma forma a deixava estranhamente preocupada. Já que não queria desistir de algo. Não queria perder sem ao menos ter competido. Ela o desejava, tanto quanto ele a desejava. Porém, os dois estavam acomodados simplesmente esperando a situação “acontecer”. Será que um dia iria acontecer?!

Como sempre tentaram marcar encontros, e de alguma forma alguma força extra fazia com que nunca davam certo. E no final das contas eles se conheciam, mesmo que virtualmente, um pouco mais. O que seria dessa relação a anos atras? O que será disso no futuro? Terá finalmente um final completo, e feliz? Duvidas, duvidas e mais duvidas… só ela pensava sobre isso. Enquanto ela pensava nele, o que ele fazia? Pensava ele nela nem que fosse por um instante? O destino estava contra, o que então estaria a favor disso? O que bastava para ela por um ponto final nisso e decidir mudar o rumo de sua trajetória, era um ponto final por parte dele!

Foi quando ele disse:
– Acho que não devemos nos encontrar, já te conheço em partes e acho que não quero conhecer o restante. Eu não preciso de alguém assim.

Várias lágrimas rolaram por sua face. Era o fim. Ou seria apenas o começo?
Nothing else I can say.

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The history.

Quase tudo era como sempre quiz que fosse. Ela sempre passara muito tempo pensando em como seria sua vida. E a cada decisão que tomava. A cada novo passo, uma alegria incluída de mais uma preocupação. No momento sua maior preocupação era a saúde, o dinheiro e o amor. Sim. Ela se preocupava muito com isso. Como alguém poderia estar bem com tudo que desejava, sem estar bem com si própria em primeiro lugar.
Então lá se foi algumas consultas médicas e uma cirurgia feita. Tudo ok. Próximas virão. Tudo ficará bem. Tudo sempre fica bem.
Sua vida financeira um pouco conturbada mas de acordo com seus planos.
Seu coração, ah esse sim. Neste caso muitas lágrimas rolaram. Ela ainda estava envolvida, agora não só com ele, mas com outro alguém. De acordo com a lei da física. Nós atraímos aquilo que queremos para nós. Ela queria a felicidade, e buscando a felicidade em tudo que pudesse ela encontrava pedras as quais carregava com ardo suor em sua face. Exatamente um mês se passará desde a ultima vez que resolveu refletir sobre sua vida, sobre seu caminho, sobre seu… seu o quê? Estava ela encantada, seria isso uma forma de paixão, estaria ela apaixonada? Durante todo esse tempo muitas coisas aconteceram. Então resolveu dividir em várias estórias.

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Dreams come true.

Quando deu por si já quase anoitecera e lá estava ela sentada ao banco de um transporte público com seus fones de ouvidos conectados. Tocava Arctic Monkeys. Suas mp3’s eram bem variadas. Ao término da música começou outra completamente diferente até de seu gosto musical. Ela lembrou que era a pasta que havia copiado errado, algumas musicas sertanejas de seu pai. O transporte estava lotado, porém ela não prestava atenção a sua volta. Seu pensamento estava nele. Olhava pela janela as nuvens deslizando no céu que escurecia aos poucos. De um amarelo ouro até um roxo púrpuro. Era hora do crepúsculo. Lembrara do livro de vampiros que estava lendo. Adorava ler.  E adorava vampiros. Pegou o livro folheou as páginas até o último capítulo, e começou a leitura. O capitulo foi breve estava ansiosa para o próximo livro. E aflita pensando nele. A saga era muito boa. Mas não conseguia deixar de olhar um segundo para seu aparelho celular imaginando quando ele a faria uma surpresa novamente. Ele havia contado para ela que não era muito adepto ao uso de celular. Então quando ela tentava contato e não conseguia sentia um vazio tão grande. E para compensar ele quando enviava mensagem para ela, em seu coração rolava uma festa de carnaval. Ela sorriu sozinha. As pessoas olhavam para ela. Porém, adorava estar feliz, não importasse quem a estivesse olhando ela queria sorrir. Não era possível controlar certas emoções que o garoto lhe despertara. Quanto mais. Mais ela gostava.

Ela sempre pensou estar incomodando ele de alguma forma. Mandava diversas mensagens sem obter resposta, e sempre que ligava ele não atendia. O que será que ele pensava quando pegava o celular e via aquele monte de ligações e chamadas perdidas. Independente do que fosse. Ela só ligava porque queria conversar. Saber mais dele. Adorava ouvir sua voz. E certas coisas que ele falava para ela. A confortava de alguma e inesperada forma. Sua mão ficou gélida sentiu o celular vibrar. Respirou fundo. Dentro de seu peito junto com o ar, um vazio. Olhou para o celular não era a pessoa esperada. Decepção. Sua mão soou frio ficou molhada. Secou a mão. Leu a mensagem respondeu a sua amiga. E deu play no tocador de musicas. Outro sertanejo parou para entender a letra da música. Não tinha costume de comparar seus sentimentos e estados emocionais com músicas, mas elas sempre se encaixavam de forma inesperada em certos momentos de sua vida. Por isso amava a música, a melodia, a harmonia, a letra e todo esse conjunto.

“(…) me arranca desse inferno me leva pro seu paraíso, eu não desisto do que eu quero, mas não me desespero, te espero; na tarde quente ou madrugada fria, na tristeza ou na alegria; ficar sozinho não rola mais amor não se implora nem se joga fora, o amor à gente conquista e não a quem desista de o coração chora (…)”.

Esse trecho da música fez duas lágrimas escorrerem por sua face rosada, secou com a ponta de seus dedos. Ficou observando-as, imaginando o por quê elas simplesmente brotaram em seus olhos. Pensava nele. Queria ele. Ela queria ser desejada. Olhou novamente para o céu. O crepúsculo já havia se defasado, era noite. Estrelas piscavam no céu. Levantou de seu acento, puxou o sinal do ônibus e foi caminhando em direção até a sua residência. Era como se o mundo tivesse congelado, nada importava; só ele. Queria saber dele. Estava cansada. Foi até seu leito e antes de se deitar olhou seus olhos no espelho, eles brilhavam. Ela sorriu novamente. E durante essa noite, ela sonhou com ele, outra vez.

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He thought of me.

Him

He thought of me.

(22:38)…
Pensou em mim – repetiu a garota baixinho enquanto lia a frase dita por ele…
Ela sorria a cada palavra que o garoto dizia em sua surpreendente reparição. Foi uma data muito interessante, alias; para ela importante. Ele havia lembrado dela. Isso significava algo, ela não sabia o que. Mas significava, e ela gostava disso. Já que em suas ultimas tentativas de contatos foram um pouco sem sucesso. Ela ouviu a voz dele, já estava começando a parecer familiar. Ela amenizava as coisas, sua voz a acalmava. A fazia viajar nas nuvens. Ele a havia feito um convite. Aceitou, seria importante. Ele disse que seria inesquecivel. Será inesquecível mesmo? Pensava a todo instante o que o fez pensar nela. Que desejo oculto o misterioso garoto havia. Ela o queria. Mas não o queria desvendar. Gostava do mistério envolvido. Queria descobrir mais sobre este mistério. Sobre o que este garotinho tão simples e tão interessante poderia lhe oferecer. De suas desaparições e reaparições. A fazia sentir mais e mais vontade. Mais e mais sensações nunca sentidas antes. Ela novamente o desejava. Sentiu fogo em suas entranhas. Suas mãos gelaram. Ele a havia procurado, duas vezes. No mesmo dia. Seria ele apenas um louco atrás de uma aventura qualquer? Não, ele não dizia isso, não parecia ser só isso. Ele parecia querer mais; mas exatamente qual seria esse mais para ele.
“Não desisto de uma coisa que eu quero” ela repetiu baixinho e em sua mente ficava ressoando sua voz dizendo “que eu quero” De onde viria esse desejo de querê-la. O que ela tem que o atrai? Ela não queria saber o que passava em sua mente, o porque sua vida teria tomado aquele rumo, ou muito menos desvendar quem ele era. Ela queria fazer parte dele. Parte do mistério. Parte de sua vida se ele deixasse é claro. Ela já havia ouvido isto dele. Seu coração ressoava o som de um martelo ao tocar em um prego com força. Às 00h27 ela sitou, “não importa o que você fez antes. Me importa o que quer fazer agora”. Em resposta recebeu uma das poucas coisas que esperava ouvir dele. Ele sempre a tratou muito bem. Sempre sem malícia, ou talvez até com malícia porém, sem maldades. Ele também a desejava. Ela sentia isso. Queria sentir isso.

He said: Want to touch you.
She said: I wish touch you too.
He said: So what we waiting for?

Piou uma coruja junto com o ressoar do relógio avisando o horário. Sonharia ela com ele naquela noite? E ele pensaria nela naquela noite? …Suas pálpebras se fecharam lentamente e uma lágrima escorreu pelo canto pálido de sua face gélida e adormecera novamente…
(00:33)…

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Waiting.

biiru_pé

...

See your beautiful smile and I would like to run away from… reflections of me in your eyes, oh please.

O tic tac do relógio entrou em sua mente. Significava as horas passando. Ouvia barulhos insignificantes. Não conseguia se concentrar ao que os outros falavam. Ela pegou um pequeno pedaço de papel e rabiscou por alguns instantes, quando obervou-o havia escrito MyP. O que significava aquelas siglas? Sua mente regurgitava as letras. O processamento de dados de sua cachola estava meio falho naquele dia. Não conseguia sorrir. Estava voando e não entendia o porque. Se pegara várias vezes pensando nele. E quando menos esperava acordava de um transe total. Estava viajando? Em qual estação será que sua freqüência estava ligada? Era um dia atípico, muitas coisas a resolver. As horas passaram rápidamente.
Foi almoçar sozinha relembrando tudo que teria que ser feito. Qual a ordem. Enquanto estava degustando, novamente voltou a pensar nele; em seus momentos sozinha pensava o quão seria bom ter uma companhia, a dele. Tentava imaginá-lo sorrindo. Não podia nunca vira ele sorrindo. Ficava lembrando da única recordação recente que tivera, sua voz. E nem dela conseguia se recordar claramente. Sentia uma preocupação, inútil talvez. Mais sangue bombava em sua veia que o necessário. Seu coração palpitava rapidamente. Sentiu sede e um vazio no estômago, seria mesmo este “vaziono estômago? Observou novamente as siglas que escrevera pela manhã no papel. Não entendia como conseguira rabiscar simples letras que representasse tanto a ela. Ela parou por um momento. Olhou ao seu redor, pessoas; muitas pessoas. Um conhecido, puxou conversa tentando desvincular seus pensamentos. Não durou muito tempo. Pois o destinos eram opostos. Enquanto a malvada da dentista a fazia sofrer ela fechou os olhos e o viu. Não sabia como mais o viu. Ele sorria. Abriu os olhos assustada. Desejos.
Seus pensamentos se confrontavam. Novamente estava voltando ao lugar onde mais lembrava dele. Quando abriu a agenda e se deparou com outro papel rabiscado em rosa com um numero de telefone. Não tinha certeza se era dele, arriscou. Enviou uma mensagem. Ao soar do bip com a primeira reposta sangue demais bombou em suas veias, não conseguia mais se concentrar a leitura de André Vianco; os vampiros não eram mais o centro de sua atenção. Ele era um tipo de vampiro muito forte para ela. A seduzia de uma forma incrivel. Sem esforço algum, ela era para ele uma presa fácil. Leu a mensagem diversas vezes. Sorria. Estava destraída. Ao passar por uma pessoa jurou tê-lo visto, em um piscar de olhos desapareceu. Seria alucinações; estava o vendo em visões. O que significava isso? Sua mente não entendia mais nada. Resolveu absorver toda essa informação. Seu coração relaxara. Sentia um calafrio interno. Anoiteceu. A música, agora, estava dominando sua mente. E com cada timbre e harmônia que assombravam seus ouvidos, ela adormeceu. Ele novamente sorriu para ela em seus sonhos.

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Thinking of you.

Biiru thinking

Biiru

Thinking of you.

Sentimentos. Porque será que esse tipo de coisa me assusta? Não me maximizo. Nem minimizo. Só não consigo acreditar que alguém possa gostar de mim. E, as vezes, eu me assusto com essa possibilidade – sentir.

As cortinas esvoaçaram com vento. Ela suspirou.
Recebera a primeira mensagem em seu celular. Quem quer que estivesse enviado não precisou de esforço algum, nem mesmo ser convincente. Ela sorriu. Aflita respondeu. E toda vez que o celular apitava seu coração palpitava de uma forma estranha. Chegou a sentir calafrios. Borboletas no estomago. E sonhar com nuvens. Estranho. Não conhecia aquelas sensações. Gostava do que sentia. E ‘parecia’ que o remetente também. Pois, respondia reciprucamente as mensagens. As sensações foram tomando conta de suas atitudes. Quanto mais ela queria; mais ela se apavorava. Estranho demais. Não soube administrar. Perdeu. Sua vontade fez com que ele perdesse o interesse. Tentava entender o que era aquilo. O que tinha feito de errado. Não conseguia. Único contato – celular, perdeu-se por acaso na vasta escuridão digital do botão ‘delete’. Erro. Incorrigivel, porém talvez o certo. Outra forma de contato, sem sucesso. Ele não a queria mais. Começou a rever os acontecimentos, chegou a uma conclusão; não era recente. Aquelas sensações não eram recentes. Ele mexia com ela. Era misterioso. Ela queria descobrir. Agora não teria mais como. Ficou somente na lembrança de algumas mensagens. Lindas e interessantes. Recordações. Recordações de algo que não aconteceu. Que ainda quer que aconteça. Esperando o destino ajudar. E ele, é ele… Ele precisa querer. Não tem como forçar. Mais ela gostaria. Ela tentou isso. O afastou, não tem correção. Tem perdão? Tem chance? O medo dela fez com que agisse de forma errada, estranha; isso acarretou em – lei da física – “Toda ação tem uma reação”. Não foi a reação esperada, nem a desejada. Talvez a certa para ele. E fez novas sensações nela. A do abandono. Da rejeição. E agora se sentindo culpada, está só. E toda vez que o celular toca ao receber uma mensagem…
… as cortinas esvoaçam com o vento. Ela suspira.

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Comfort friend

Engraçado como o ser humano costuma se sentir culpado por algo que não fez, ou pelo menos acha que não fez. Costumo sempre dizer a meus amigos que o ‘perdão’ é algo divino. As desculpas são palavras ditas por nossa boca, o perdão surge, é como o amor; não adianta forçar ou fingir, simplesmente acontece.
Em um dia amargo de sol, onde tudo estava se saindo perfeitamente perfeito; um tropeço, uma ferida. Nem todas as vezes que magoamos as pessoas com pequenos gestos nós percebemos os nossos erros. Há vezes em algo que para nós não houve maldade; pode não ter sido dessa forma interpretada. Ouvi uma frase que me fez pensar, “se continuar a fazer isso, não serei mais sua amiga…” em pouco menos de cinco segundos meus olhos encheram-se de lágrimas não consegui controlar, preferi me afastar, pois elas desciam por minha face. O que eu havia feito de errado? Eu não conseguia compreender. Fiquei triste depois com raiva, no final só chateada. Não tinha necessidade de ouvir isso, mas eu também não sabia o porque ela havia dito isto.
Talvez, ela não estivesse bem. Talvez, ela estivesse triste. Ou talvez, simplesmente tenha sido sem maldade, Quem sabe tudo isso junto não é. Resolvi deixar para lá. mesmo tendo uma pequena ferida, e aquela frase remoendo em minha mente.
Eu sabia que ela não estava bem ultimamente. Eu queria poder ajudar; não conseguia. Resolvi mandar um recado. Péssima ideia. Ela pareceu não ter gostado, já que desde então não falou mais comigo. Disse não estar bem, e não ter tempo para falar, e que era algo que deveria resolver sozinha. Porque sozinha? Não entendi. Então eu fiquei mal. Escrevi sobre isso. Ela comentou dizendo para eu não me afastar. E achei que o melhor a se fazer era perdoar e esquecer. E eu o fiz. Ela não sabe, já que o perdão é um sentimento. Não vi necessidade de pedir desculpas; mas sim de dizer a ELA para não se afastar. Para não me deixar. Pois eu não vou deixá-la também.
Não se pode apagar as coisas da memória, e não é fácil apagar as coisas do coração. O tempo passa muito mais rápido do que conseguimos perceber. E os verdadeiros sentimentos e as coisas boas sempre vem. “As coisas boas vão chegar se eu esperar…” Sim, elas vão.
(…) Você nunca vai estar sozinha de agora em diante
Mesmo que você pense em desistir
Não vou deixá-la cair
Quando toda a esperança tiver desaparecido
Eu sei que você pode continuar
Vamos ver o mundo sozinhas
Vou te segurar até a dor passar
Eu estarei lá para tudo não vou desperdiçar mais nenhum dia
Não vou estar ausente mais nenhum dia
E agora, enquanto eu puder
Estarei te segurando com ambas as mãos
Pois sempre acreditei que não há nada que eu precise a não ser você
Então, se eu ainda não o fiz, quero que agora você saiba,
Você nunca vai estar sozinha.(…)

“As pessoas não se tornam especiais pela maneira de ser ou agir, mas pela profundidade em que atingem nossos sentimentos.”

Um sopro para minha irmazinha. Nizinha.

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